domingo, 29 de agosto de 2010

Ciudad de México




Acho que acabei não escolhendo uma boa semana para falar sobre o México, visto que um verdadeiro caos aéreo está implantado com a suspensão das atividades da Mexicana, que junto com a AeroMexico, carregavam as bandeiras do México mundo afora. Acho muito difícil uma empresa voltar, em especial, nos últimos tempos, empresas que suspenderam suas operações ficaram por isso mesmo, largando passageiros no chão. Infelizmente, resta pedir seu reembolso e comprar a passagem por outra Cia.



Durante minha viagem pra Chicago, passei pela Ciudad de México, capital do país. Foi um período curto, menos de 24 horas, então não posso falar muito sobre a cidade.


Minha visita começa saindo do aeroporto e pegando um táxi para Polanco, um dos bairros nobres da Ciudad de México. É preciso ter muita atenção aos táxis na Ciudad de México, pois, existem inúmeros relatos de táxis piratas e que costumam seqüestrar turistas e até mesmo matá-los depois de sacar todo o dinheiro que os mesmos possuam. No caso do aeroporto, por mais caro que seja, é mais seguro utilizar o táxi oficial. Quando for sair de restaurantes ou festas, peça que um rádio-taxi seja chamado.


Depois do almoço, parto para o metrô. O metrô da Ciudad de México tem praticamente o mesmo tempo de vida do metrô de São Paulo, mas, sua cobertura é várias e várias vezes maior que em São Paulo, além do preço. $3,00 pesos mexicanos, ou R$ 0,41 aproximadamente, sendo uns dos metrôs mais baratos do mundo. O valor deve ser pago por viagem, logo, não existem os passes do tipo “viagem à vontade”. O metrô é cheio, afinal é um dos principais meios de transporte da cidade, mas, possui uma boa pontualidade.


Uma coisa que chama atenção é que a maioria das estações possui um ícone para identifica - lá, o que pode ajudar caso você troque algum nome.


Oficialmente teria que desembarcar na estação Zócalo, mas, a estação estava fechada, logo desci em Pino Suarez. O Zócalo é uma praça no centro histórico, conhecida também como Plaza de La Constitución. A praça, uma das maiores do mundo com aproximadamente 57.600m2, faz parte da história da cidade e do México.


A primeira coisa que se nota é o “bandeirão” do México, no centro da praça. Ao norte você encontrará a catedral metropolitana, a oeste o antigo Portal de Mercaderes, a primeiro centro comercial do México no início do século XVI. Se você está à procura de joalherias, este é o lugar. Creio que existam entre 10/15 joalherias. O palácio nacional está a leste do “bandeirão”.


O palácio já foi derrubado e reconstruído e é uma bela estrutura para se admirar. Ao lado da catedral metropolitana, estão às ruínas do Templo Mayor, um dos principais monumentos da cultura Asteca e dos templos mais acessíveis na cidade, já que está no centro. É possível fazer uma visita as ruínas.

Falando em Astecas, no Zócalo ocorrem shows diários de dançarinos Astecas, que mantém a tradição. Diversos eventos ocorrem no Zócalo, como shows, etc. Quando estive lá havia vários shows de rock acontecendo. O policiamento também era forte, sendo que existia um policial a cada 10 metros, sem brincadeiras. Ainda no Zócalo, existe um centro de informações turísticas, onde o pessoal fica a sua disposição para tirar dúvidas.


Como o dia estava chuvoso, resolvi encerrar a curta visita por ali mesmo. Peguei o metrô e voltei para o aeroporto. A estação Terminal Aérea, deixa você no aeroporto, mas, próximo aos terminais 1 e 2 (onde fica(va) a Mexicana). Caso você voe com a AeroMexico, fique atento que ela fica no novo e moderno terminal 5. Para chegar nele, partindo do terminal 1 ou 2, tenha em mãos seu bilhete aéreo e tome o trem elevado até lá, o mesmo vale para o caso de você estar no terminal 5 e querer ir pro 1 ou 2.


Apesar do pouco tempo, a Ciudad de México é viva e seu povo muito receptivo. Espero voltar em outra oportunidade para explorar mais a cidade e compartilhar com vocês.

Na próxima semana é hora de fazer uma avaliação “chique”. A executiva da TAM, campeã da pesquisa de empresas aéreas, rumo a Londres.


¡hasta luego!

domingo, 22 de agosto de 2010

Avaliação - TAM





O objetivo das pesquisas no vacatip é para determinar quem são nossos leitores, quais seus gostos e preferências. A primeira pesquisa foi sobre a companhia aérea que vocês mais utilizam, e nosso ranking ficou com:
  • TAM - 52%
  • GOL - 29%
  • Webjet - 13%


Os números não estão fora da participação que essas empresas possuem no mercado. Dessa primeira pesquisa, vamos avaliar a campeã TAM em um trecho nacional e outro internacional. A avaliação será feita pelo atendimento prestado nos dois casos e não individualmente.


No trecho nacional, vamos sair de Guarulhos - São Paulo, com destino a Palmas - Tocantins, fazendo uma conexão em Brasília. Já no trecho internacional, vamos sair novamente de Guarulhos - São Paulo para Asunción - Paraguay, fazendo uma escala na Ciudad Del Este. Por fim, voltamos de Asunción para São Paulo, direto.


Uma observação é que o trecho internacional foi operado para TAM Airlines, antiga TAM Mercosul. Existe uma divisão entre as duas, uma vez que a TAM Airlines possui apenas três A320 e opera no Paraguay (Ciudad Del Este e Asunción), vôos para São Paulo, Rio, Buenos Aires, La Paz, Santa Cruz de La Sierra e Santiago, partindo de Asunción, seu hub.


Agora, vamos avaliar o conjunto da obra:


Reserva/Compra: O trecho nacional eu acabei comprando no exterior, via agência. Já o trecho para Asunción também foi comprado por uma agência no exterior, portanto, não haverá nada nesse quesito e nem peso.


Check-in: O nacional foi prático, porém, uma pequena fila. O internacional já foi mais confuso. O motivo, segundo a funcionária do trecho São Paulo - Asunción, é que como o vôo faz escala na Ciudad Del Este, eles mudam a maioria dos passageiros de assento (o que foi meu caso) e tudo isso deve ser coordenado via rádio (algo totalmente pré-histórico, mesmo com a existência do Nextel), o que demonstra alguns problemas de comunicação entre as duas empresas. No retorno de Asunción, no problems. Pelo rádio e demora no check-in internacional, ficará com uma nota média. Nota: 6


Embarque: Nos três trechos nenhum problema com o embarque. As informações dos portões de embarque foram corretamente passadas para as administrações dos aeroportos. Nota: 10


Apresentação da(s) aeronave(s): As aeronaves estavam limpas e bem iluminadas. Peca por não ter revista de bordo no trecho internacional de ida. Nota: 9


Assento: Minha estatura é um pouco acima da média do Brasil (1,90). Minha reclamação é em relação aos assentos no trecho nacional, onde não existe mais aquele bolsão para colocar algumas bugigangas. Existe um espaço, onde fica a mesa de refeições, que obriga você a ficar abrindo ela se quiser ler uma revista e muitas vezes incomodar o passageiro da frente. Apesar disso, minhas pernas não sofreram, porém, no trecho internacional fui colocado nos famosos "assentos conforto" (sem pagar por isso). Nota: 8,5


Entretenimento: Canais de áudio e no trecho internacional até Ciudad Del Este e no nacional de São Paulo para Brasília, programa TAM nas Nuvens. Eu acho totalmente desnecessário entretenimento para trechos abaixo de 4 horas, mas, oferecer pode ser um diferencial. Apesar disso, notei que você tem que ficar pedindo o fone para os comissários, algo, que principalmente no trecho internacional, já deveria estar disponível no assento. Nota: 9,5


Serviço de bordo: Sanduíche quente em todos os vôos, porém, com um café mais reforçado na volta de Asunción (o vôo partiu às 5h). No quesito bebidas, água, sucos (em caixinha), refrigerantes, cerveja e vinho (trecho internacional). Assim como no entretenimento não acho necessário ter um serviço de bordo para vôos de menos de 4 horas. O que foi oferecido está de ótimo tamanho. Nota: 10


Pontualidade: Em outras viagens que fiz com a TAM, ficava extremamente irritado com os atrasos de uma, até duas horas, porém, no trecho nacional, nada de atraso. O problema ficou com a ida para Asunción, com um atraso de meia hora. O retorno pontualmente britânico. Apesar do atraso na ida, o atraso na chegada foi pequeno. Nota: 8


Desembarque: Em Brasília, tudo tranquilo, assim como em Palmas. O "desembarque" em Ciudad Del Este foi uma confusão, já que tinha a mudança de assento e muitas pessoas não sabiam e até se recusavam a sair dos seus assentos de origem. Confusão causada pela falta de conversa entre as duas empresas... O desembarque em Asunción e na volta a São Paulo teve certa demora quanto às malas. Nota: 5


Atendimento: No trecho nacional um pouco do calor brasileiro no atendimento, e por um acaso, a tripulação de São Paulo para Brasília assim como de Brasília para Palmas era a mesma. Apesar de ser uma sexta-feira a noite, estavam bem animados. Já los hermanos, estavam mais de cara fechada e sem muita simpatia. A falta de simpatia aqui vai tirar um ponto. Nota: 9


Pós-atendimento: Esse é um quesito sobre serviços que a empresa deve prestar depois do vôo concluído, como um translado, crédito de milhagem e etc. Aqui será sobre o crédito de milhas apenas. Venho vendo várias reclamações sobre a demora no crédito de milhas da TAM. No trecho nacional o crédito foi feito em uma semana (o Smiles é mais rápido, pois, muitas vezes no dia seguinte o crédito já está na conta), porém dentro do prazo estabelecido pela empresa. Apesar disso, ouve um erro no crédito e foram colocados pontos a mais na minha conta, logo, um belo dia esses pontos foram estornados, sob a alegação de erro de sistema. Realmente foi um erro, porém, eles deveriam ter detectado o problema antes, imagine se eu tivesse utilizado os pontos... Já o trecho internacional ainda não foi creditado. Apesar de ter informado o número do Fidelidade no check-in de São Paulo e Asunción, o prazo da empresa não foi cumprido e tive que enviar uma cópia dos cartões de embarque para eles, uma vez que a TAM, não permite o crédito online (via site), de bilhetes da TAM Airlines, logo, você têm solicitar como se tivesse viajado por uma parceira. Até o fechamento do post, a pontuação não foi creditada. Aqui a nota ficará baixa por não ter cumprido o prazo de crédito de milhas, mesmo informando o cartão no check-in e pelo lançamento de pontos incorreto na minha conta. Nota: 3


Nota Final7,8


Resumo: Para os trechos utilizados a TAM oferece um serviço aceitável. Os problemas ficam no caso específico do vôo, onde o check-in acaba se tornando demorado e isso gerou uma verdadeira "zona" no avião na Ciudad Del Este e a questão da pontuação no programa de incentivo que até agora não foi feita.


Na próxima semana vou falar das minhas 12 horas na Ciudad de México. Tenho algumas coisas divertidas para contar.


¡hasta luego!

domingo, 15 de agosto de 2010

Chicago - O que fazer?


Depois de ficar várias semanas longe do blog, aqui estou eu novamente para continuarmos de onde paramos: Chicago.


No primeiro artigo eu falei sobre como se locomover antes, durante e após sua visita a cidade, com as diversas alternativas de transporte disponíveis.

Apesar de não ter explorado todas as regiões de Chicago, a que mais gostei foi o centro (downtown, em inglês), onde você terá uma grande facilidade para tudo. Teatros, os famosos arranha-céus, compras, serviços, restaurantes e opção de transportes. Lá você terá diversas opções de hotéis (e de albergues) também.


Se você tem paixão por arquitetura urbana, ou simplesmente quer contemplar os arranha-céus da cidade, aproveite! Eu tive a oportunidade de visitar o John Hancock Center que dá uma ótima visão da cidade. Existe uma visita paga, porém, durante a noite, você pode tentar um lugar no lounge que fica no 97º andar ou jantar no andar de baixo, sem ter que pagar para entrar (apenas o que consumir). Uns dos motivos de Chicago ter diversos arranha-céus é que no grande incêndio do século XIX, o centro praticamente desapareceu e nisso ficou o espaço para a imaginação de vários arquitetos e engenheiros que inovaram e criaram o espetáculo que é fazer um simples passeio pela Michigan Avenue. No wikitravel (uma boa ferramenta de viagem), existe um guia sobre os arranha-céus de Chicago, vale à pena conferir http://wikitravel.org/en/Chicago_skyline_guide.


Para os que querem ver um pouco de arte, o The Art Institute of Chicago, é uma ótima opção. A entrada custa US$ 18,00 para adultos ou US$ 12,00 para estudantes, idosos ou crianças (com mais de 14 anos. Caso seus filhos tenham menor de 14, a entrada é grátis), porém, com alguns dias ou períodos de entrada gratuita. Além do museu de arte, existe o The Field Museum, onde você poderá ter um pouco de contato com a pré-história (com direito ao famoso T-Rex), o Adler Planetarium (http://www.adlerplanetarium.org/), perfeito para quem gosta de explorar o espaço.


Se você deseja economizar com os ingressos, existem duas formas: O Chicago City Pass, que custa US$ 69,00 para adultos ou US$ 59,00 para crianças e que vale por 9 dias para 5 atrações da cidade. O segundo é GO Chicago Card, que custa entre US$ 44,99 (um dia – criança) até US$ 169,99 (uma semana – adulto) e permite que veja mais de 30 atrações pela cidade, quantas vezes quiser, pelo tempo adquirido. Eu sempre recomendo que você faça seu roteiro de visita antes de sair de casa, de forma que você saiba os preços (e se existe algum período de entrada grátis, como no caso do The Art Institute), o que vai determinar se vale à pena ou não comprar um desses passes.

Você gosta de tomar um drink? Pode ficar tranqüilo que Chicago é a segunda cidade em bar-per-capita dos Estados Unidos (perde apenas para San Francisco). É muito fácil encontrar bares e pubs pela cidade, porém, sempre esteja com seu documento em mãos, assim como se lembre que beber na rua é crime. Se você fuma, saiba que lá não é permitido fumar em restaurantes e bares e algumas vezes nas proximidades de prédios, etc. Quebrar a lei pode lhe render uma multa de US$ 100 até US$ 250,00. As melhores regiões são Wicker Park, Rush and Division St., Lincoln Park e North Center com Roscoe Village (menos conhecido, porém, com ótimos preços). Por fim, perto da região da estação Damen existem alguns bares e after-hours.


Se você estiver procurando por um bom Jazz ou Blues, se prepare. Existem milhares de festivais anuais, de acordo com o bairro ou até rua. Pesquisar na internet é o melhor caminho para encontrar eles. As melhores regiões para encontrar o autêntico blues em Chicago são South e Far West Sides, onde a maioria dos músicos vive.


Por fim, para você ficar hospedado, opções não faltam, assim como valores. Se você procura um bom preço, olhe algumas opções próximas do centro. Caso queira opções mais econômicas, procure outros bairros mais afastados, porém, que estejam do lado de alguma linha da CTA (metrô), o que vai permitir um acesso rápido ao centro. Para os que querem um hostel, o HI Chicago está bem no centro, do lado de três estações de metrô e perto da Michigan Avenue e do The Art Institute of Chicago.


Bom, esse ano irei voltar à Chicago (em outubro), portanto, vou enriquecer mais essa série de artigos, com mais atrações e descobertas.

Na próxima semana é hora de fazer uma avaliação. Vocês votaram na TAM como sendo a principal companhia que vocês viajam, logo, resolvi fazer uma viagem nacional e duas internacionais (porém, a segunda será outra avaliação) para dar uma nota para ela. Aguardem o resultado.



¡hasta luego!

domingo, 8 de agosto de 2010

Voltando de férias, viagens de negócios, etc

O vacatip está vivo!!! Esses dias foram extremamente corridos em termos de trabalho, o que juntou com mais um pedaço das férias e com mais viagens de negócio.

Eu já estou preparando os próximos artigos que envolvem a viagem de Chicago, avaliação da TAM (nacional e internacional), mas uma avaliação da TAM (agora falando sobre o serviço de classe executiva), Bogotá, Londres, Ciudad de México e muito mais.

Já no próximo domingo vou terminar de falar sobre Chicago, que deixei pendente de terminar a série de artigos sobre minhas férias (a primeira parte).

¡hasta luego!